domingo, 29 de agosto de 2010

O que uma lua cheia não é capaz de fazer....

Engraçado, mesmo ante a face das grandes descobertas, da modernidade saindo pelos poros, dos momentos e paisagens mais simples e bucólicas se fizerem presentes na lembrança pretérita, há, numa lua cheia, um incrível poder de nos fazer hipnóticos pelas lembrancas, do passado;
  A emoção do futuro que trilharemos..
    O entrelaçar das mãos opostas. O encontro delicado da mão à face
         O roçar dos cabelos...
Ao olhar misterioso da lua cheia 
Uma homenagem, então, ao eu lírico à vista da Lua cheia.. (e que lua...)
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo,

 incerto?...
Depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar


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