quão belo é viver e ter esperanca .. e agir sem medo, mesmo que "idiotamente"
Amar e mudar o mundo..
Viver é a coisa mais rara do mundo A maioria das pessoas apenas existe. Oscar Wilde
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
que lindo que é sonhar
quão belo é viver e ter esperanca .. e agir sem medo, mesmo que "idiotamente"
domingo, 20 de janeiro de 2013
domingo, 21 de outubro de 2012
Saber Viver
Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto dura.
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto dura.
Cora Coralina
segunda-feira, 11 de junho de 2012
A lista de uma Balzaquiana
Pegou
papel, caneta e listou. Base, sombra, rímel, delineador, blush e batom.
O
vermelho para valorizar um dos traços que mais chamava a atenção. Sais,
esfoliantes, creme anti-celulite, óleo para o corpo, perfume francês e óleo de
silicone para os cabelos. O importado, não queria ver um só fio em pé.
Massagem, limpeza de pele, peeling, banho de lua, manicure, pedicure e
depilação. Para ficar com a pele lisinha. Sapato salto agulha, blusa decotada e
saia. Justa e curta, tinha que ousar mais. Academia, dança de salão, caminhadas
no parque, triatlon, check-up com um clínico geral e sutiã meia-taça. Afinal,
passara dos 30. Yoga, relaxamento, budismo, livros de auto-ajuda e terapia. O
auto-conhecimento era a sua meta. Camões, Vinicius, Chico, Bocage e Kamasutra.
O romantismo e a sexualidade também tinham que fazer parte do enredo. Djavan,
Fred Mercury, Bob Marley e Elis. Um pouco de música para a alma. Aulas de
Italiano, Francês, Alemão, palestras, workshops e cursos de especialização.
Para se intelectualizar ainda mais. Auto-estima, espontaneidade, otimismo,
sorriso nos lábios e bom humor. Ia parecer mais leve. Respeito, fidelidade,
carinho e paciência. Fundamental na vida. Shoppings, centros culturais,
exposições, barzinhos da moda, churrascos, casas noturnas, viagens à praia, ao
campo e quaisquer outros pontos de encontro. Lugares estratégicos para não
faltar oportunidades. Catolicismo, protestantismo, espiritismo e umbanda. Sua
fé não tinha limites. Certos itens já tinha e os sabia explorar como um mestre
com total domínio de sua arte e conhecimento. Alguns eram o mero sacrifício
latente, mas não valia a pena admitir e desistir. A cada dia, a cada item que
cumpria e repetia, era o degrau mais próximo da felicidade. Pensava. Não tinha
medo. Era o objetivo mais obsedante que havia tido até então. Podia demorar. Ia
acontecer. Do trabalho para casa, da casa para sabe lá onde tamanha incerteza
lhe levava. Até o fim do ano sonhava. Prometeu. Iria à luta. Tudo estava
listado. Tudo que achava necessário. Daquele ano não passava. Balzaquiana? Sim.
E queria a felicidade encontrar.
A
lista de uma Balzaquiana
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Quando Assim
Quando eu era espera,Nada era, nem chovia, nem fazia;
Só senti que a calma, não acalma
Quando só há solidão.
Quando eu era estrela
Era inteira na mentira que eu dizia
Ser o que não era,
Convencia, dentro da minha ilusão
Quando eu fui nada,
Faltou nada, tudo pronto pra escrever
Faltou nada, tudo pronto pra escrever
Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.
Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar
Quando Assim - Nuria Mallena
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quarta-feira, 16 de maio de 2012
O discurso amoroso, ao soar de todo sentimento (play)
“Encontro
pela vida milhões de corpos; desses milhões posso desejar centenas; mas dessas
centenas, amo apenas um.
O outro pelo qual estou apaixonado me designa e
especialidade do meu desejo.
Esta escolha, tão rigorosa que só retém o Único,
estabelece, por assim dizer, a diferença entre a transferência analítica e a
transferência amorosa; uma é universal, a outra é específica.
Foram precisos
muitos acasos, muitas coincidências surpreendentes (e talvez muitas procuras),
para que eu encontre a Imagem que, entre mil, convém ao meu desejo. Eis o
grande enigma do qual nunca terei a solução:
por que desejo esse?
Por que o
desejo por tanto tempo, languidamente?
É ele inteiro que desejo (uma silhueta,
uma forma, uma aparência)? Ou apenas uma parte desse corpo? E, nesse caso, o
que, nesse corpo amado, tem a tendência de fetiche em mim? Que porção, talvez
incrivelmente pequena, que acidente? O corte de uma unha, um dente um pouquinho
quebrado obliquamente, uma mecha? De todos esses relevos do corpo tenho vontade de dizer que são
adoráveis.
Adorável quer dizer: este é o meu desejo, tanto que único:
“É isso!
Exatamente isso (que amo)!” No entanto, quanto mais experimento a especialidade
do meu desejo, menos posso nomeá-la; à precisão do alvo corresponde um
estremecimento do nome; o próprio do desejo não pode produzir um impróprio do
enunciado: deste fracasso da linguagem, só resta um vestígio: a palavra
“adorável” (a boa tradução de “adorável” seria ipse latino: é ele, ele mesmo em
pessoa)."
Roland Barthes
o discurso amoroso é de uma extrema solidão.
Mario Ulloa Interprete musical
Todo Sentimento, Chico Buarque
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Local:
João Pessoa - PB, Brasil
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Janta
Eu quis te conhecer
Mas, tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o “não dá”...
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade...
Escutem esse som:
http://www.youtube.com/watch?v=vVHSu5pFiX8&feature=related
“Janta” fala de despedida, de adeus, de abdicar de algo e deixar nas mãos da Vida. Fala da dualidade que, volta e meia, corrói todos nós: a vontade versus a temperança. O “querer” versus o “dever”. E quando não há realmente saída, quando a encruzilhada se forma diante dos olhos, só resta entregar a algo fora de nós, talvez maior, talvez mais etéreo, o nosso próprio destino. Mas ao fazermos isso, ao entregarmos nossa Sorte à Vida, a Deus ou ao que quer que seja, ao nos reservarmos do poder de decidir o que virá, temos, aí, uma gota de esperança. Talvez esse “infinito” possa nos trazer respostas que não conhecemos, possa nos levar a lugares novos e bons, possa escolher para nós uma sina melhor, mais feliz. Assim, consentimos. E a música retrata exatamente esse depósito de esperança no destino, diante da impossibilidade de continuar-se da maneira que está.
Mas, tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o “não dá”...
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade...
Escutem esse som:
http://www.youtube.com/watch?v=vVHSu5pFiX8&feature=related
“Janta” fala de despedida, de adeus, de abdicar de algo e deixar nas mãos da Vida. Fala da dualidade que, volta e meia, corrói todos nós: a vontade versus a temperança. O “querer” versus o “dever”. E quando não há realmente saída, quando a encruzilhada se forma diante dos olhos, só resta entregar a algo fora de nós, talvez maior, talvez mais etéreo, o nosso próprio destino. Mas ao fazermos isso, ao entregarmos nossa Sorte à Vida, a Deus ou ao que quer que seja, ao nos reservarmos do poder de decidir o que virá, temos, aí, uma gota de esperança. Talvez esse “infinito” possa nos trazer respostas que não conhecemos, possa nos levar a lugares novos e bons, possa escolher para nós uma sina melhor, mais feliz. Assim, consentimos. E a música retrata exatamente esse depósito de esperança no destino, diante da impossibilidade de continuar-se da maneira que está.
Por Carolina Pavanelli
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Ao 2012 que chega
Que comece agora.
E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera.
E que eu espero também.
Uma vontade de ser.
Aquela, que nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de rastro pelo caminho.
Que me dê cadência das atitudes na hora de agir.
Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida.
Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais.
Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo.
Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos.
Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim.
Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve.
Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior.
Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver
*atribuído a Caio Fernando Abreu
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Acaso
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
Antoine de Saint-Exupéry
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